Ter, 12/01/2010 - 09:50
Apesar de ter adiado a entrega da candidatura nos serviços do partido, por ainda não estarem cumpridas todas as formalidades, o presidente da câmara de Mirandela aponta três linhas mestras para o seu projecto.
A primeira é a união.
“Esta candidatura tem um sentido agregador e não divisionista” em torno de “um projecto comum, que seja de desenvolvimento e de vitória” afirma.
Por outro lado, o único candidato já assumido entende que deve haver mobilização dos militantes em torno de um mesmo objectivo. “O projecto tem de ser participado pelos militantes e sociedade civil” refere.
Por isso, promete conferências por todo o distrito para reunir ideias, que serão apresentadas quer ao Governo, quer ao partido.
Mas José Silvano quer mais.
Quer influenciar a estratégia do partido a partir da região de Bragança. “Isto é uma candidatura que daqui a uns tempos pode estar à frente do país” salienta.
O autarca de Mirandela, aproveitou para deixar um recado a Adão Silva, o presidente cessante da distrital do PSD. “Connosco não haverá imposições nacionais, ninguém nos vai impor nada contra a nossa vontade” garante, acrescentando que se isso acontecer “do nosso lado haverá um ‘Não’ e se for preciso demissão, demitimo-nos”.
José Silvano conta com o apoio de Jorge Nunes, o presidente da câmara de Bragança, que encabeça a lista à Assembleia Distrital, e de Júlio de Carvalho, candidato ao Conselho de Jurisdição distrital.
O antigo Governador Civil e um dos fundadores do partido no distrito de Bragança deixou-se convencer por duas razões.
“Senti que se tratava de um projecto mobilizador, capacidade que o PSD não tem tido a nível nacional e distrital, mas apenas ao nível local graças à acção dos candidatos a presidentes de câmara” refere.
Na lista para a comissão política, José Silvano faz-se acompanhar de Luís Afonso, de Bragança e Maria José Moreno, de Macedo de Cavaleiros.
Francisco Lopes, de Vimioso, é o tesoureiro.
Escrito por Brigantia