Qua, 10/07/2024 - 08:21
Ivone Fachada integrava o Centro Ciência Viva de Bragança desde que este abriu portas, em 2007, e tornou-se a sua directora há oito anos. Foi agora convidada para a direcção da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que gere os 20 centros que há no país, deixando Bragança por Lisboa.
Considera que a proposta surgiu bastante naturalmente e diz-se satisfeita porque é o reconhecimento por todo o trabalho que fez ao longo destes anos. “Aceitei, porque sinto que, além de sentir missão cumprida no Centro Ciência Viva de Bragança, poderei além de o acompanhar, acompanhar os outros 19 centros. Como eu conheço muito bem a realidade de um Centro Ciência Viva instalado numa região do interior, despovoada, transfronteiriça, eu acho que esta experiência pode aportar alguma diferença, porque há muito centros nestas condições e precisam de alguém que os compreenda”, frisou.
Neste novo trabalho tem pela frente uma gestão mais macro. Em Bragança trabalhava com uma equipa de 15 pessoas, agora tem 120 colegas, num centro maior e mais desafiador.
Ivone Fachada disse ainda que o centro fica em boas mãos e que as mudanças são necessárias. E admite não ter dúvidas de que o centro vai continuar a crescer. “Gostava de o ver ainda mais internacional. Deixo o centro muito bem entregue, a minha colega Clotilde Nogueira é uma excelente profissional, está perfeitamente familiarizada com todas as questões do Centro Ciência Viva, está lá desde o primeiro dia e, obviamente, continuaremos a trabalhar à distância e tenho a certeza que o Centro Ciência Viva de Bragança vai ainda crescer mais”, referiu.
Ivone Fachada tem 45 anos. Nasceu em Mirandela, tendo rumado a Chaves aos sete anos e, depois, aos 18, a Bragança, onde estudou e trabalhou até agora.
Começou funções em Lisboa esta segunda-feira.
Pode ouvir a entrevista na íntegra hoje, depois do noticiário das 17h.
Escrito por Brigantia