IAPMEI incentiva empresas de Bragança a tornarem-se competitivas

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Qui, 17/07/2008 - 08:20


Encontrar soluções para responder aos desafios da concorrência foi o principal objectivo de uma sessão de trabalho que decorreu ontem no NERBA, em Bragança, com empresas de Trás-os-Montes e Alto Douro. A iniciativa partiu do IAPMEI, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e participaram cerca de 40 firmas dos distritos de Bragança e Vila Real.  

Financiamento, inovação e internacionalização são três exemplos de solução apontados pelo IAPMEI. “Tem de haver capacidade de encontrar respostas individuais das empresas e colectivas em que o Estado ou estruturas empresarias façam iniciativas que respondam a essas necessidades” afirma refere João Neves, do conselho directivo do IAPMEI acrescentando que “na sequência deste encontro o IAPMEI compromete-se a fazer visitas individuas a todas as empresas que aqui participaram para encontrar respostas positivas”.

 

Rui Vaz, o presidente do NERBA, refere que as energias renováveis são um sector de actividade em que as empresas devem apostar. “Começam a emergir alguns empresários a procurar direccionar investimento para as energias renováveis” afirma Rui Vaz garantindo que “é um sector ao qual vamos estar atentos”.

 

No capítulo da internacionalização, a Cutelaria Tradicional de Palaçoulo, em Miranda do Douro, quer começar a dar os primeiros passos. No entanto, Alberto Martins, sócio-gerente da empresa considera que há vários obstáculos como é o caso “de não ter uma estrutura própria ao nível de recursos humanos e financeiros”. Ainda assim, este empresário saiu satisfeito do encontro ao saber que há “a possibilidade de desenvolver parcerias e tornar possível a participação de empresas transmontanas em mercados internacionais e aceder a certames” refere.

 

Manuel Coutinho, presidente do NERVIR, considera que as dificuldades são causadas pela imagem de Portugal e dos produtos no estrangeiro que segundo ele “é pouca, porque nós quando chegamos temos qualidade, mas o problema é chegar” afirma.

 

Ainda assim, estes responsáveis mostraram-se convictos que grande parte das empresas que participaram neste encontro podem vir a tornar-se mais competitivas.