Qui, 30/11/2023 - 12:57
Os condutores foram abordados pelas autoridades e ouviram as recomendações. Eduardo Lopes trazia um auricular para poder fazer chamadas. Sabe que é a única maneira sem pôr em perigo a condução. “É quase um apêndice que não dispenso, ou seja, ando sempre com auricular, porque faço imensas chamadas, recebo muitas chamadas e então tenho que usar isto”, disse, acrescentando que “infelizmente ainda se vê muita gente com o telemóvel” enquanto conduz. “Por experiência própria sei que é muito perigoso. Quando começaram a surgir os telemóveis, cheguei usar várias vezes a conduzir e apanhei alguns sustos”, contou.
O ano passado, no distrito, a GNR levantou 240 autos de pessoas que conduziam enquanto falavam ao telemóvel. Este ano, até Outubro, já foram identificadas 175 pessoas nestas condições.
Com esta campanha, o objectivo é sensibilizar os condutores para que não o façam, adianta o comandante do Destacamento Territorial de Bragança. “A campanha decorre desde o dia 28 e até 4 de Dezembro em todo o território nacional, com o objectivo de promover comportamentos abusivos, nomeadamente com a utilização de aparelhos móveis, telemóveis, tablets e aparelhos similares”, explicou António Patrício, também responsável pelo destacamento de trânsito.
De acordo com Joana Capitão, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, usar o telemóvel enquanto se conduz aumenta quatro vezes mais o risco de acidente. “Se pensarmos nisto, sabemos bem que não vale a pena arriscar, nem a nossa vida, nem a vida dos outros. Sabemos que utilizar o telemóvel diminui a nossa atenção à estrada e tarefa de condução, sabemos que vai impedir de antecipar os perigos devidamente e esta campanha pretende alertar para aquilo que todos sabemos e nem sempre pomos em prática”, vincou.
Em Bragança, a acção de sensibilização decorreu esta quinta-feira de manhã.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” vai decorrer ao longo de todo o país até 4 de Dezembro.
Escrito por Brigantia