Gabinete de Apoio à Família em Bragança

A falta de um acompanhamento sistemático às famílias levou à necessidade de criar deste gabinete. “Sem nós trabalharmos a dinâmica familiar é impossível responder às questões que estamos a sentir nos nossos jovens, que não é só o abandono escolar mas temos problemas mesmo disfuncionais, de uma certa delinquência”, esclarece Beatriz Calado, presidente da CPCJ de Bragança que dá um exemplo do apoio que o gabinete pode dar ás famílias, “uma família precisa de ser trabalhada por exemplo a nível do mercado de trabalho, aí o gabinete vai tentar estudar a situação com a própria família e tentar resolver o problema a nível da procura de trabalho, do centro de emprego, encaminhamento”.

Maia Neto, da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, revela que também faz falta na região um centro de acolhimento temporário para crianças e a constituição de famílias de acolhimento. “Poderá fazer faltar na região e tem que ser estudado isso, um centro de acolhimento temporário para jovens, para idades 9, 10, 11 anos”, sugere Maia Neto. “Eventualmente criar algumas famílias de acolhimento que são profissionalizadas”, conclui.  

O Gabinete de Apoio à Família de Bragança funciona nas instalações da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, no edifício do Centro Cultural.