Ter, 17/12/2024 - 12:31
O Grupo Desportivo de Bragança sofreu a primeira derrota em casa no último jogo do ano e está há três jogos sem vencer. A equipa ficou reduzida a dez jogadores, desde os 33 minutos, e perdeu, por 2-1, frente ao Grupo Desportivo de Joane. A partida pontuou para a décima segunda jornada da Série A do Campeonato de Portugal e jogou-se, no domingo, no Estádio Municipal de Bragança.
A formação visitante, num livre estudado, chegou ao golo por Luís Paulo (8’), que finalizou ao segundo poste. Os canarinhos chegaram à igualdade através de um canto. Ribeiro (16’) ao tentar cortar a bola acabou por marcar na própria baliza.
A primeira parte ficou marcada pela expulsão de Ferreirinha (33’). O árbitro Tiago Sá (AF Porto) entendeu que o jogador da turma brigantina impediu uma situação clara de golo e mostrou a cartolina vermelha.
Na segunda parte, em cima do apito final, o Grupo Desportivo Joane conseguiu o golo da vitória por Miguel Silva (89’), que cabeceou para o fundo da rede, não dando hipótese de defesa ao guarda-redes Tomás Igreja.
Da parte do Bragança, Nuno Gonçalves, referiu que a equipa merecia outro resultado e deixou críticas à arbitragem. “Jogámos mais de 60 minutos com dez jogadores e mesmo assim estivemos perto de ganhar. O comportamento em campo foi muito bom. Assumo inteiramente a responsabilidade pela derrota, mas a cidade e os directores do clube têm de começar a olhar para isto de forma diferente, porque nós não podemos ser sempre os coitadinhos. O Bragança não merece isto, é um clube que merece ser respeitado da mesma forma que todos os outros. O que se passou aqui, não me querendo desculpar com a arbitragem, foi um absurdo. A expulsão do Ferreirinha foi completamente um absurdo, a dualidade de critérios nos lances foi um absurdo, inclusive um jogador adversário impediu a bola de entrar na baliza com a mão e não foi assinalado penálti. Depois no desenrolar do jogo, também não fomos felizes. Estamos há três jogos sem vencer e juntos vamos tentar dar a volta por cima”, sublinhou.
Duarte Nuno, treinador-adjunto do Grupo Desportivo de Joane, destacou a paciência da equipa e admitiu que a estrelinha esteve do lado do Joane. “Estudámos muito bem o Bragança, tentámos reduzir a profundidade de jogo do adversário e estávamos alertados para o perigo que criam nas bolas paradas. Ao intervalo, transmiti à equipa que tínhamos de ser pacientes e não fosse no início o golo podia surgir no fim. Tivemos a estrelinha, é verdade, porque não tivemos grandes oportunidades para fazer golo e o Bragança defendeu muito bem. Acho que, no geral, o empate ajustava-se, mas para aquilo que a minha equipa tem vindo a trabalhar acabou por ser merecido”, referiu.
Com este desfecho, o Grupo Desportivo de Bragança manteve os 22 pontos e caiu para o terceiro lugar. A formação de Bragança tem a mesma pontuação que o Paredes, que agora ocupa o segundo lugar devido à diferença de golos. O Vitória Sport Clube B lidera o campeonato, com 25 pontos.
O próximo desafio do Grupo Desportivo de Bragança será um dérbi transmontano. Os canarinhos visitam o Sport Clube Vila Real. A partida está marcada para o dia 5 de Janeiro, às 15h00, no Campo do Calvário, em Vila Real.