Sex, 30/10/2009 - 10:55
A convicção é de Rui Fiolhais, gestor do Programa Ocupacional de Potencial Humano, manifestada ontem à margem de uma visita ao NERBA, em Bragança.
“Não há, propriamente, um ponto final do apoio do Fundo Social Europeu, que já há muitos anos acompanha o desenvolvimento das regiões. Regiões que não têm nível de desenvolvimento mais elevado terão sempre algum tipo de apoio, ao passo que outras regiões, com um desenvolvimento mais elevado, como Lisboa e Algarve, já não precisam desse apoio. A região de Trás-os-Montes é o tipo de região onde esse investimento deverá ter uma longevidade maior”, disse, mostrando-se “optimista”.
Em Trás-os-Montes estão a ser investidos já 50 milhões de euros em acções de formação do POPH.
Nesta altura há concursos abertos para novos cursos.
“Temos, neste momento, concursos abertos, para a apresentação de candidaturas de cursos de formação de adultos, formações modulares certificadas, qualificação de jovens. As candidaturas são analisadas, sempre com a preocupação de estarem em linha com o território. Falando aqui de Bragança, que não haja sobreposições. Estamos convencidos que com as boas experiências que estamos a ter neste distrito, vamos conseguir ter neste ciclo de candidaturas um conjunto de acções aprovadas que vão trazer melhor futuro a esta região.”
Segundo Rui Fiolhais, este tipo de cursos ajudam na criação de emprego e desenvolvimento do Nordeste Transmontano.
“A formação é um degrau que se sobe para que as pessoas sejam mais qualificadas e tenham mais ferramentas para entrar no mercado de trabalho. Temos perfeitamente conscientes que o tecido empresarial de Bragança tem fragilidades. Mas também tem pontos fortes. A nossa esperança é que através do POPH possamos formar mais jovens e adultos para que possam ser agentes de desenvolvimento da região.”
Ao todo, já foram abrangidos por este programa cerca de um milhão de portugueses.
Escrito por Brigantia