Ter, 20/11/2012 - 09:25
Eleutério Alves confessa que a situação é preocupante.“Muitas vezes a reforma do idoso que está no lar é a única receita que entra na família e há que tirá-lo do lar, porque esse dinheiro faz falta”, realça o provedor.A actual conjuntura económica tem contribuído para o aparecimento dos novos pobres.“Casais que ficaram os dois desempregados, idosos que estão sozinhos e não têm família e outras classes que viviam bem e que se depararam com uma situação de exclusão”, alerta o responsável. Eleutério Alves diz mesmo que as instituições estão a atingir o limite da sua capacidade de resposta.“As instituições estão a passar de uma fase de solidariedade para uma fase de caridade e começa a ser preocupante para nós porque não temos recursos financeiros que nos permutam ir além daquilo que são as necessidades do nosso dia-a-dia”, realça o provedor da Misericórdia de Bragança.
Eleutério Alves alerta que a tendência é para o agravamento das situações de pobreza e pede ao Governo um reforço das comparticipações às Instituições Particulares de Solidariedade Social.
Escrito por Brigantia
