EPPU/Liceu vai jogar final do Torneio da Função Pública sob protesto

Em causa está o artigo 4, alínea b, do regulamento da competição que permite às equipas inscrever apenas um jogador federado.
Segundo João Pires, responsável da EPPU/Liceu, a formação da GNR-CT, que organiza este ano a prova e que também vai jogar a final, apresenta quatro jogadores federados.
“Tem quatro jogadores federados, pedimos o histórico à AFB: o Luís Rodrigues dos Pioneiros, o Hélio Raposo do Sendim, o Rafael Cardoso do C.A. Mogadouro e o Tiago Ventura do CASC Freixo”
A época desportiva terminou oficialmente a 30 de Junho e o torneio começou no dia 8 de Junho, João Pires alega por isso que “os jogadores eram federados na altura em que começou o torneio”
Sobre a equipa da ULSNE que também acabou por jogar com mais um jogador federado do que permite o regulamento, João Pires explicou que a situação “foi autorizada” numa reunião com as equipas antes do início da competição.
“Foi permitido à equipa da ULSNE jogar com dois federados por votação, através de mão no ar. Tal como foi permito ao Estabelecimento Prisional de Izeda jogar com sócios do estabelecimento, foi permitido à Caixa Geral de Depósitos juntar-se à Abade Baçal não sendo da mesma área e à Caixa de Crédito Agrícola juntar-se a mais que um banco quando regulamento só permite duas instituições. Mas isso foi consentido com o intuito de as equipas participaram. Por vezes temos que ser flexíveis. Nessa reunião a GNR podia ter dito que queria jogar com quatro federados e não o fez. Ia a votação e logo se via”.
João Pires referiu ainda que enviou vários e-mails à comissão organizadora a pedir esclarecimentos sobre várias questões mas que nunca obteve resposta.
Contactada a formação da GNR-CT, através de Hernâni Martins, delegado da equipa, não quis tecer qualquer comentário sobre o assunto.
Em termos desportivos João Pires, da EPPU/Liceu, antevê “um bom jogo de futsal”.
A final do Torneio da Função Pública de Bragança entre EPPU/Liceu e GNR CT está marcada para amanhã, às 21h00, no Pavilhão Arnaldo Pereira. A EPPU/Liceu vai jogar a final sob protesto face ao alegado incumprimento do regulamento por parte da GNR-CT.