EDP financia IPSS’s transmontanas

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Ter, 26/01/2010 - 09:23


Três Instituições Particulares de Solidariedade Social foram ontem contempladas com 100 mil euros atribuídos pela EDP no âmbito da primeira edição do programa “EDP Solidária Barragens 2009”. Esta iniciativa pretende beneficiar projectos sociais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população dos concelhos abrangidos pela construção das barragens do Sabor e Foz Tua.  

Sérgio Figueiredo, da Fundação EDP, diz que esta iniciativa não serve para compensar eventuais efeitos negativos que a construção de barragens possa ter.

“Isto não é para calar vozes” refere, pois “se a EDP tem a pretensão de passar um cheque para cada voz que se ouve, não tem cheques suficientes”. “Isto é um projecto de inovação social em que a Fundação EDP tenta acrescentar valor ao negócio” salienta.

 

O primeiro prémio deste programa foi atribuído à CERCI de Macedo de Cavaleiros.

Vai receber 34 mil euros.

O dinheiro vai ser gasto num projecto que “contempla um computador de design gráfico, estampagem serigrafia” adianta Luísa Garcia, presidente da direcção, acrescentando que “a aprovação desta candidatura é importante porque vamos construir um lar residencial e assim vamos poder fazer angariação de fundos na venda de t-shirts”. “Temos também uma campanha de postais de Natal em que tínhamos de contratar o serviço de uma gráfica para fazer a impressão e assim vamos poder fazer tudo nas nossas instalações”.

 

Nesta primeira edição a EDP recebeu 30 candidaturas.

Mas no próximo ano, o programa terá um âmbito territorial mais alargado e um valor de financiamento superior.

Rondará os 150 mil euros.

“Esta região, o conjunto dos 10 concelhos, deu uma boa resposta a este desafio” considera Sérgio Figueiredo. “Esperamos que na segunda edição o numero de candidaturas possa crescer e a qualidade dos projectos”.

 

O Programa “EDP Solidária Barragens 2009” contemplou ainda a delegação de Alijó da Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro Social Paroquial de Cerejais, em Alfândega da Fé, com 33 mil euros cada.

Escrito por Brigantia