Qua, 24/07/2013 - 09:55
Mas a unidade nunca chegou a funcionar e segundo Duarte Lopes deixou diversas dívidas a fornecedores locais.“Foi anunciado que o problema da CACOVIN seria resolvido com um investidor francês e que seriam criadas dezenas de postos de trabalho mas o que verificamos é que a empresa não abriu e que esse investidor deixou dívidas a fornecedores locais”, afirma, acrescentando que “o envolvimento da câmara neste processo acabou por ser um logro pois quando se convidam parceiros para um projecto tão importante como este tem de se saber se são credíveis e parece que não foi bem escolhido”. O presidente da câmara de Vinhais responde que o projecto se mantém e explica que “a fábrica tem tecnologia moderna e está pronta a funcionar” assegura. “No ano passado as obras terminaram em cima da campanha da castanha e não houve tempo de ligar alguns equipamentos”, justifica Américo Pereira, salientando que “à câmara, o investidor não deve absolutamente nada pois pagou completamente tudo”.Mas a candidatura da coligação CDS/PP e PSD quer instalar uma nova fábrica da castanha em Vinhais para assegurar o escoamento.Duarte Lopes diz mesmo que se for necessário avança para a criação de mais uma zona industrial na vila. “Sabemos que há potenciais investidores e como a câmara tem armazéns devolutos podem ser aproveitados para o produto ser armazenado, numa primeira fase e se for necessário um espaço industrial mais adequado, estamos disponíveis para avançar com uma segunda zona industrial”, adianta o candidato.
De salientar que o concelho de Vinhais produz cerca de 7 mil toneladas de castanha por ano.
Escrito por Brigantia