Sex, 12/07/2013 - 11:07
Os trabalhos de rescaldo estão demorados. No terreno estão ainda mais de 800 operacionais, apoiados por 180 viaturas.Há pouco o responsável da Protecção Civil Municipal em Torre de Moncorvo, José Aires, disse à Brigantia que o incêndio evoluiu favoravelmente durante a noite e a situação está agora mais calma.Ontem à tarde o Ministro da Administração Interna esteve em Carviçais, no concelho de Torre de Moncorvo, onde se viveram momentos de aflição com o fogo a rondar as habitações.Em declarações à RTP, Miguel Macedo disse que o incêndio atingiu estas proporções não por falta de meios, mas porque as condições climatéricas adversas dificultaram o trabalho aos operacionais no terreno.O fogo já destruiu vários hectares de mato, armazéns e culturas agrícolas e, até, matou animais.Os prejuízos agrícolas podem atingir mesmo os milhões de euros, com uma vasta área de amendoais e olivais atingidos pelas chamas.O director regional de agricultura, Manuel Cardoso, adianta que vai ser feito um levantamento, para depois repor as culturas.Este incêndio está a deixar um rasto de destruição nos concelhos de Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.
Ao que a Brigantia apurou durante a manhã de hoje os autarcas dos quatro municípios atingidos pelo maior incêndio deste ano no País vão reunir, em Torre de Moncorvo, com o secretário de Estado das Florestas para fazerem uma primeira avaliação dos prejuízos causados pelo fogo.
Escrito por Brigantia