Ter, 15/01/2019 - 17:33
No documento, que chegou à redação da Brigantia, lê-se que a “Associação de Futebol de Bragança não pactua com situações de violência e racismo exacerbados”.
Sobre a postura do técnico/director da equipa dos Estudantes a AFB aponta para a crise de resultados da equipa e o facto de ocupar, esta temporada, com dez jornadas realizadas, o último lugar do campeonato distrital.
“Quando os directores e treinadores não conseguem atingir os resultados a que se propuseram entram, geralmente, em situações de contestação, para com quem gere o futebol distrital e, principalmente, com os juízes de campo, que são o alvo principal dessa contestação”, lê-se no documento assinado por António Ramos, presidente da AFB.
O documento refere ainda as “inverdades propaladas” por Óscar Monteiro ao referir que o presidente da associação de futebol terá dito “que fale o branco com os árbitros”. No comunicado lê-se que é “mais uma calúnia para atingir fins inconfessáveis”.
A resposta da AFB aponta para “ameaças e tentativas de agressão aos árbitros, bem como ameaças ao presidente e ao coordenador técnico distrital da AF Bragança, por parte do ´técnico/dirigente´da AE Africanos”.
As atitudes de Óscar Monteiro são consideradas pela AFB “exageradas” e os árbitros chegam mesmo “a acusá-lo de atitudes racistas para com alguns deles”.
Num campeonato em que vários plantéis são formados por alguns jogadores oriundos dos PALOP, a associação de futebol frisa que “nunca houve, em tempo algum, acusações de racismo por parte dessas formações contra a AF Bragança.