Ter, 29/04/2008 - 09:40
A falta de profissionais a tempo inteiro está mesmo a condicionar um acompanhamento mais eficaz aos jovens e às famílias. Beatriz Calado, presidente da CPCJ de Bragança refere que “ devido a não termos técnicos a tempo inteiro não há um acompanhamento eficaz às famílias”.
Maia Neto, membro da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens admite a existência do problema, mas adianta que em breve deverá haver um reforço. “À medida que as comissões crescem nesse número passarão ter direito a esse técnico", revela o membro da comissão. "Presumo que a curto prazo poderemos ter um reforço técnico, um psicólogo ou um sociólogo”, garante Maia Neto.
Para colmatar a falta de técnicos especializados, a câmara de Bragança colocou à disposição de CPCJ um administrativo e um assistente social, como refere Fátima Fernandes, vereadora da acção social do município. “ A autarquia tem a tempo inteiro um técnico administrativo para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, para além disso tem uma assistente social”, assinala a vereadora.
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Bragança existe há 12 anos e acompanha actualmente 158 casos.