Condenado a 17 anos por violar em Chaves

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Ter, 22/11/2011 - 11:14


O tribunal de Chaves condenou ontem a 17 anos de prisão o homem acusado de violar duas mulheres, uma delas com 13 anos, em Chaves. O homem vai ter ainda de pagar uma indemnização de 15.000 euros a cada vítima.

Além disso, foi condenado ao pagamento das custas processuais e hospitalares.Jorge Prazeres, de 48 anos, natural de Vidago, Chaves, estava acusado pelo Ministério Público (MP) da prática de seis crimes: dois de violação consumada, um na forma tentada, dois de coação sexual e um de ameaça.O julgamento de Jorge Prazeres começou a 14 de Novembro e decorreu à porta fechada. O acusado se remeteu ao silêncio e prescindiu de ouvir a acusação pela qual estava indiciado.O colectivo de juízes deu como provado todos os factos, salientando que Jorge Prazeres não mostrou "qualquer arrependimento" pela prática dos crimes, mesmo já sendo reincidente e tendo estado preso pela execução dos mesmos.Jorge Prazeres, segundo o colectivo, forçava as vítimas a relações sexuais sempre sob ameaça de armas brancas e sem uso de preservativo.

À entrada do tribunal local, familiares e amigos de uma das duas vítimas de violação insultaram, ameaçaram e tentaram agredi-lo, mas foram impedidos pelos guardas prisionais.

 A última violação pela qual foi sentenciado ocorreu em 01 Fevereiro de 2010, num prédio em Chaves.O homem seguiu uma menina de 13 anos até ao prédio onde morava, forçou-a a entrar no elevador e violou-a no interior do espaço, sob ameaça de uma navalha, acabando por fugir depois de ouvir um barulho.

Jorge Prazeres foi ainda condenado por dois crimes de violação ocorridos em 2009, em Chaves, sendo um deles na forma tentada.

 

Divorciado e desempregado, Jorge Prazeres tem cadastro criminal pela prática dos crimes de violação, coação sexual, roubo e furto, tendo cumprido pena de prisão por quatro vezes.

 Jorge Prazeres tem ainda no seu registo criminal uma fuga da cadeia de Custóias.

O advogado de defesa adiantou à Lusa que irá recorrer da sentença.

Escrito por Brigantia