Sex, 05/05/2017 - 10:09
O arqueólogo António Dinis foi um dos que trabalhou na investigação para chegar à origem e história deste e de outros castros naquela zona, através das suas características e destaca o avultado valor patrimonial do local “ este sitio já é referido na bibliografia arqueológica, mas não se conhecia o seu real valor científico e patrimonial, só se sabia que era da idade do ferro mas não se conheciam as suas valiosas particularidades.”
Para já, o presidente da câmara municipal de Mogadouro, Francisco Guimarães, assegura que vai ser ser feita a sinalização e trabalhos de conservação do achado arqueológico.
Este é um projecto que vai custar cerca 150 mil euros aos cofres do município, uma vez que não foi contemplado com a participação de fundos comunitários. Para já o município vai avançar com “a consolidação das muralhas para evitar que a erosão do tempo continue a deteriorar o que resta do castro.”
O presidente do município deixou a certeza que futuramente também o Castro de Oleiros, entre Bemosta e Urrós, vai passar por um processo de requalificação e evitar que os estragos feitos em tempos continuem a contribuir para a degradação do achado arqueológico.
Tanto o arqueólogo António Dinis, como o presidente da câmara de Mogadouro, calculam ainda a possibilidade da criação de uma rota turística pelos castros da região uma vez que é uma zona rica naquele tipo de vestígios arqueológicos com características semelhantes. Escrito por Brigantia