Ter, 12/01/2010 - 09:24
Em vez de o reactivar, o actual executivo pensou em substituí-lo por uma iniciativa mais abrangente.
“Nós estávamos habituados aos tradicionais festivais de música medieval com os quais a câmara cessante decidiu não continuar e nós também não” refere o presidente da câmara, José Luís Correia, acrescentando que “resolvemos dar vida ao castelo e por isso propomo-nos realizar alguns eventos que nos dêem uma ideia fiável do que era a vida no castelo durante a idade média”.
Para o efeito vão ser contratadas empresas que façam a encenação dos momentos históricos do concelho de Carrazeda.
A câmara deverá trabalhar em parceria com a Escola Profissional de Ansiães, que também tem organizado alguns eventos relacionados com a época medieval.
Entre a oposição, o vereador do PS, Augusto Faustino, entende que o modelo do Festival Medieval estava gasto, mas havia a possibilidade de o continuar.
Pela sua parte defende duas opções. “Se queríamos que ele se destinasse às pessoas do nosso concelho teria de haver pessoas que percebessem de música e a ensinasse às pessoas” afirma. Por outro lado, defende que devia ser feita “divulgação nacional e internacional a este espectáculo para trazer cá o maior número possível de pessoas que nos visitassem pela música”.
Já a vereadora independente, Olímpia Candeias, concorda com o aparecimento de uma nova iniciativa para substituir o Festival de Música Medieval. “Nos últimos anos, o festival já não atraía as pessoas que costumava atrair nos primeiros anos e se ele não respondia aos anseios da população, havia que o questionar” considera. “Se este é melhor, pois faça-se” refere.
O Festival de Música Medieval de Carrazeda de Ansiães não vai ser reatado.
O Câmara prefere um evento mais abrangente e vai avançar com a iniciativa “Ansiães na Idade Média”, no próximo Verão.
Escrito por CIR