Ter, 14/04/2015 - 17:07
Carlos Garcia afirma que o massagista do clube foi expulso do banco de uma forma pouco educada. “Joguei futebol durante mais de 20 anos e há nove anos que estou a treinar e nunca vi um árbitro ameaçar o nosso massagista. Disse-lhe que lhe roía os ossos se não saísse do banco. Só porque o nosso massagista que lhe disse que a bola era nossa. Depois o massagista estava à porta do balneário e o árbitro exigiu que ele entrasse para o balneário, dizendo que se ele não entrasse ia lá mete-lo no balneário aos berros do campo para a porta do balneário. Será que o árbitro estava bem? Será que houve alguma coisa que fez com que ele ficasse mal?”Para Carlos Garcia o árbitro estava à procura de confusão. “A pessoa que foi arbitrar o nosso jogo queria que alguém lhe desse duas lambadas para depois o meter em tribunal para ir buscar algum, foi essa a sensação que deixou. Quando um árbitro no final do jogo chama as autoridades e lhe diz que podem ir embora porque ele tem 1,82 m e que pode connosco o que estava a querer dizer?”O técnico do Vinhais diz mesmo que o árbitro “gozou” com os jogadores. “Tentou provocar os jogadores e toda a gente. Eu passei 90 minutos a pedir desculpa daquilo que não havia desculpa para pedir, mas eu não queria que a situação fosse para outras vias”.
Carlos Garcia mostra-se preocupado com o estado do futebol distrital e refere que a A.F.Bragança devia estar mais atenta ao que se passa na modalidade. “Eu não quero saber quem está ou não está a comandar a associação. Eu sou treinador de futebol e quero que o distrital tenha um bom rumo independentemente de quem está na liderança da associação. O presidente da associação está muito preocupado com as dívidas dos clubes, aceito pois quem deve tem que pagar, mas devia estar mais preocupado e a mim preocupa-me ver clubes a acabar. Com estas atitudes as pessoas desviam-se dos clubes”, conclui Carlos Garcia.
Escrito por Brigantia