Seg, 09/01/2012 - 09:24
Agora o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, garante a projecção de filmes no Teatro, mas realça que a autarquia não quer tomar o lugar dos privados.“Admito que pontualmente isso possa acontecer com um ciclo de cinema, obtendo licenciamento para esse efeito, não com regularidade e não com essa característica de explorar uma actividade na área da projecção de cinema. Não o faríamos, porque não é vocação do município e se surgem dificuldades para a actividade privada, também surgem dificuldades para a actividade municipal, e o município tem que se encontrar naquilo que deve ser feito para resolver os problemas prioritários aos cidadãos”, esclarece o edil. Para Jorge Nunes, o encerramento das salas de cinema no shopping não se deve à falta de população, mas sim ao facto das pessoas terem acesso a bons filmes através da televisão e da Internet.“Salas de cinema encerram por todo o País. Os tempos estão extremamente difíceis. É mais fácil encerrar actividade do que encerrar actividades novas. Por isso, faz parte desta conjuntura adversa que atravessa o nosso País em todos os sectores de actividade. Bragança tem hoje o triplo da população do que tinha há uns anos atrás quando havia projecção regular de cinema em Bragança. As condições também são outras e as pessoas têm acesso a filmes de qualidade através da televisão e através da Internet”, constata o autarca.
O presidente da Câmara de Bragança a garantir o acesso ao cinema à população do concelho, depois da empresa Castello Lopes ter deixado de explorar as três salas no Bragança Shopping.
Escrito por Brigantia