Buzinão no IP4 sem adesão em Bragança

Foi feita por três jovens estudantes de Vila Real e Bragança e nesta rede social dizem que não querem “impedir as obras, mas sim apelar a que a sinalização e os desvios sejam feitos de forma mais aceitável para o utente da via”.Além disso querem “sensibilizar os utentes para uma condução respeitosa e cuidadosa” para evitar acidentes.Em Bragança, o ponto de encontro era junto do NERBA mas à hora marcada não havia qualquer automobilista preparado para integrar o protesto que acabou assim por não ter qualquer mobilização.Mas quem partilha desta opinião de que o IP4 não oferece condições de segurança é o deputado do PSD pelo distrito de Bragança, Adão Silva.E por isso apresentou um requerimento ao ministério da economia e obra públicas a exigir essa segurança.“É necessário que no momento em que se espera que haja um aumento acentuado de veículos por causa das férias do verão e da chegada dos emigrantes, que sejam garantidas condições para que a obra continue mas com segurança acrescida para que não haja acidentes” refere, acrescentando que “o nosso propósito é alertar o Governo e a Estradas de Portugal para que se exija à concessionária as melhores condições de segurança aos automobilistas, sem qualquer paragem das obras”. A Auto-estradas XXI, empresa responsável pelas obras, lamenta os transtornos que as obras estão a causar aos automobilistas.Rodrigues de Castro salienta que é um mal necessário.“A duração dos desvios tem durado mais do que nós pretendíamos e lamentamos profundamente essa situação que está a transtornar os utentes, mas é uma situação impossível de ultrapassar” considera. Quanto à sinalização “procuramos fazer com mais cuidado possível essa sinalização sendo que os projectos são submetidos à aprovação da EP. Mas admito que numa ou outra situação os utentes tenham razão”.Por outro lado, diz que “estamos a procurar fazer o nosso melhor e em meados de Agosto já vamos abrir alguns dos troços para aliviar a situação”.

Dentro de 15 dias deverá abrir a variante sul de Bragança, o nó de Macedo de Cavaleiros e outro troço entre Amares e Justes, em Vila Real.

Escrito por Brigantia