Bebé encontrada morta em casa de banho de hipermercado em Mirandela

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Qua, 31/12/2008 - 10:08


Uma mulher, cuja identidade ainda é desconhecida, deu à luz uma menina, ontem à tarde, na casa de banho do hipermercado Pingo Doce, de Mirandela. A progenitora colocou a recém nascida num saco do lixo e fugiu sem deixar rasto. Para já são desconhecidas as causas da morte da bébé, que apenas serão conhecidas após a autópsia que hoje vai realizar-se.

O caso aconteceu por volta das cinco da tarde, quando uma empregada de limpeza do Pingo Doce se deparou com um cenário macabro. Ao abrir um saco do lixo na casa de banho das mulheres viu uma bebé cheia de sangue e sem sinais vitais.  De imediato chamou pelos seguranças daquele hipermercado que informaram a Polícia de Segurança Pública. Poucos minutos depois, o delegado de saúde e o representante do Ministério Público estiveram no local e confirmaram o óbito da recém nascida, sendo o corpo transportado, pelos bombeiros voluntários de Mirandela, para a delegação local do Instituto de Medicina Legal, no hospital local, onde será sujeito a autopsia, esta quarta-feira.  O local foi prontamente isolado pela PSP local, para recolher indícios que possam levar à identificação da progenitora. Poucas horas depois uma equipa da Polícia Judiciária deslocou-se ao local e esteve reunido com elementos da administração do hipermercado, ouviu o testemunho das empregadas que se encontravam a efectuar a limpeza.  Segundo apuramos, a PJ já esteve a observar a gravação do sistema de vídeo vigilância da zona que dá acesso à casa de banho das mulheres, para tentar descobrir a identidade da mãe que deu à luz e abandonou a recém nascida no caixote do lixo. A progenitora terá deixado várias marcas de sangue nas paredes da casa de banho que já foram recolhidas pela equipa de investigadores destacada para encontrar as explicações para este episódio.  

Não foi possível obter mais informações sobre este caso, porque a administração do hipermercado remeteu explicações para hoje, através do departamento de comunicação do Grupo Jerónimo Martins. As funcionárias daquela superfície comercial também não estão autorizadas a falar sobre o assunto e a PSP não presta qualquer declarações, alegando que a investigação está entregue à PJ.

Escrito por CIR