Ter, 03/07/2012 - 17:21
“Se as contrapartidas pela construção da barragem começam a falhar logo na primeira oportunidade, nós podemos começar a reequacionar a posição que temos adoptado até aqui”, afirma, acrescentando que “a palavra das entidades que estabeleceram o protocolo connosco está escrita e por isso nós vamos exigir o seu total cumprimento”.Artur Cascarejo repudia esta decisão do governo, resultante do Plano Estratégico dos Transportes, e que viola o protocolo que assegura a mobilidade das populações. Este protocolo assegurava os transportes até ao início de actividades do Serviço Turístico Multimodal do Tua.“Basta o Governo autorizar a CP a fazer a transferência da verba para se ultrapassar esse problema”, refere. “Não nos passa pela cabeça que o protocolo não seja cumprido pois aí estaríamos perante uma violação gravíssima das contrapartidas que estão previstas na Declaração de Impacte Ambiental da construção da barragem e nós não admitimos isso”. O responsável aproveita ainda para avisar que não será a Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua a pagar o transporte alternativo entre o Tua e Mirandela.“Nós não aceitamos que o pagamento deste serviço seja feito à custa das verbas da agência porque não é isso que está protocolado”, refere. “As verbas da agência são para garantir a futura candidatura do projecto de mobilidade”, explica.
A Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua vai fazer chegar ao Governo, EDP e CP esta tomada de posição.
Escrito por Terra Quente (CIR)