Sex, 04/09/2009 - 10:15
O autarca social-democrata, que está de saída, gostaria que todos os eleitos se entendessem, a bem do concelho, mas tem dúvidas que venha a acontecer.
“Reconheço que não é fácil, principalmente nos primeiros meses porque algumas arestas ficam por limar, mas eu consegui sempre ultrapassar essas situações” refere o autarca. “Ás vezes até me acusavam de ser demasiado conciliador e os adversários que se tinham convertido a outras posições” acrescenta.
O autarca de Carrazeda lembra o seu penúltimo mandato em que o entendimento com a oposição socialista foi praticamente total ao longo de quatro anos. “Estabeleceu-se uma parceria e nas reuniões de câmara não se conhecia quem era de que partido e que eu me lembre só houve uma deliberação que não foi aprovada por unanimidade” recorda.
Sobre as seis candidaturas que se vão apresentar às autárquicas em Carrazeda, Eugénio de Castro, lamenta que não seja possível haver menos, reunindo as pessoas mais capazes.
“Nós somos tão poucos e até devia ser proibido os partidos concorrerem a municípios com menos de cinco mil habitantes” afirma, acrescentando que “nestas seis ou sete listas há muita gente capaz, mas muito vão ficar pelo caminho e o melhor era sentarem-se à volta da mesa e definir projectos para o concelho” sugere.
Opinião de Eugénio de Castro que depois de Outubro vai abandonar a Câmara de Carrazeda de Ansiães, que presidiu durante os últimos 12 anos.
Escrito por CIR