Qua, 13/01/2010 - 10:54
Por isso mesmo, este é um dos assuntos que estará em cima da mesa, na reunião que a associação tem com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Até Outubro, o PNDI funcionava com um vigilante em part-time, e desde então que não tem qualquer guarda ou vigilante da natureza.
Das explicações pedidas ao Ministério do Ambiente e ao ICNB, apenas o instituto respondeu.
“Estamos bastante preocupados com o facto de não haver um único vigilante da natureza no PNDI pois era importante fazer um trabalho de vigilância em conjunto com a parte espanhola e sem vigilantes é muito difícil fazer isso” refere Francisco Correia, da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza.
Este responsável garante que do lado espanhol, a realidade é bem diferente. “Tem um número razoável de agentes pois ali as coisas são levadas mais a sério” acusa.
Do Ministério do Ambiente não há qualquer resposta e o Parque Natural do Douro Internacional não é o país onde a vigilância é deficitária.
O responsável explica que se chegou a esta situação porque “há mais de 10 anos que não entram vigilantes da natureza no ICNB. As pessoas vão-se reformando e não tem havido reforço de efectivos”.
O quadro de vigilantes do Douro Internacional nunca foi completo, ficando, segundo a associação, aquém do necessário.
Como consequência da ausência destes profissionais está a falta de explicação aos visitantes, e também o aumento das infracções, e a diminuição da monitorização das espécies.
Escrito por CIR