APPACDM avança com construção de lar residencial em Mirandela

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Qui, 21/07/2011 - 11:03


Se os prazos de construção forem cumpridos, no início de 2013, Mirandela vai ter um lar residencial para albergar 24 deficientes. A obra da Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) arrancou esta quarta-feira, com o lançamento da primeira pedra.Vai custar cerca de 800 mil euros, sendo que ainda não há garantia financeira para os 200 mil euros que faltam, nem mesmo o secretário de Estado da Segurança Social deixou qualquer certeza sobre o apoio. No entanto, o presidente do Município assegura que a verba será da responsabilidade da autarquia. 

No lançamento da primeira pedra do lar residencial, a presidente da direcção da APPACDM de Mirandela não escondia a enorme satisfação porque este projecto era um sonho antigo da instituição para dar resposta a muitos casos que necessitam urgentemente de uma solução.“Eu espero que seja o começar e o primeiro passo para a concretização. Já são muitos anos de luta por este final e penso que agora vamos conseguir dar resposta aos nosso utentes que agora precisam mais do quer nunca” refere Narcisa Castro.A instituição de solidariedade social candidatou a obra, orçada em 800 mil euros, ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH), tendo sido aprovada com 75 por cento de comparticipação. A associação precisa de mais de 200 mil euros para cobrir o custo total da obra e não tem garantido o apoio financeiro para o seu funcionamento. Aproveitando a presença do secretário de Estado da Segurança Social, Narcisa Castro solicitou para que Marco António Costa tenha em consideração os custos de funcionamento.“Tenho esperança que ajude à sustentabilidade economia da instituição e depois a assinatura dos acordos para abrir esta valência” afirma.O membro do Governo pouco avançou, revelando apenas que o Estado só por si não conseguirá garantir a sustentabilidade destas instituições e que será necessário um trabalho conjunto que envolva todos os parceiros locais. Marco António Costa acrescenta que estão a ser avaliadas todas as situações e que o plano para a sustentabilidade destas instituições é uma das medidas do Plano de Emergência Social para responder às necessidades sociais do país.“Aquilo que hoje nos preocupa é a sustentabilidade das instituições sociais que se prende com a garantia de que as obras que lançam não tragam sobrecustos desnecessários e impedir que elas se vejam na necessidade recuar em algumas respostas sociais por causa do esforço de investimento que estão a fazer” refere o governante.No entanto, o presidente do Município de Mirandela já garantiu que a angariação dos 200 mil euros que estão em falta será da responsabilidade da autarquia.

“Nós temos um compromisso de que a obra não vai deixar de ser concluída no espaço de um ano e meio por causa dos 200 mil euros que cabe à instituição. Estamos disponíveis para arranjar esse dinheiro seja através da amara ou da influência que ela possa ter junto do Governo” refere José Silvano, avançado que “a APPACDM pode arrancar com a obra porque é responsabilidade da amara arranjar esse dinheiro”.

Escrito por CIR