Qua, 20/04/2016 - 12:43
Recordamos que, em entrevista à Rádio Brigantia, Carlos Silva fez uma série de acusações e disse mesmo que o árbitro Fernando Lhano “agiu sob pressão” na partida e que prejudicou os estudantes.
António Ramos sai em defesa do árbitro e garante que nada há apontar-lhe.
“O Fernando Lhano tem um trajecto de sucesso. É só a nossa referência tem termos de arbitragem. O Sr. Carlos Silva põe em causa uma série de questões sem fundamento nenhum. Ele fala sobre observadores, teve lá o observador oficial. Ele quer saber a nota que foi dada ao árbitro? Foi 3.4, o que significa que foi uma boa arbitragem”, responde.
O presidente da A.F.Bragança considera “lamentável” o discurso de Carlos Silva e as acusações que lhe fez e diz que este se esqueceu de falar de outros assuntos como as quantias elevadas de dinheiro que saíram dos cofres da associação com a direcção anterior.
“Estou indignado pelo facto de o senhor treinador não ter falado do seu guia espiritual. Se tivesse falado no seu guia espiritual teria que falar em seguros, teria que falar em avultadas quantias que saíram dos cofres da associação para os bolsos do seu guia espiritual, teria que falar de muitas outras coisas. Por exemplo a anterior direcção é que não tinha um órgão em funcionamento, que era a mesa de assembleia. Eu não o ouvi falar sobre isso, pois quem estava em situação ilegal era a anterior direcção”.
Quanto ao local escolhido para a final da taça distrital que também foi muito criticado por Carlos Silva, por considerar que o Municipal de Miranda do Douro só foi escolhido porque estão em prova o Sendim e o Vimioso, António Ramos diz que o Municipal de Bragança ficou de fora das opções porque a partir de Maio vai estar em obras.
E sobre os conselhos de justiça, arbitragem e disciplina da A.F.Bragança, que Carlos Silva disse não funcionarem acusando António Ramos de tomar todas as decisões sozinho, o presidente da associação garante ao treinador que estão em plenas funções.
“Abordou uma série de assuntos que não lhe dizem respeito nenhum. De qualquer forma deu a sua opinião e irá chegar ao conselho de disciplina e, provavelmente, ao conselho de justiça e verá se os órgãos estão em funções ou não”, conclui António Ramos.
Escrito por Brigantia