Qui, 08/11/2012 - 09:19
Este problema tem vindo a ganhar dimensão e a investigação até já encontrou uma solução para o cancro do castanheiro. Eugénia Gouveia, professora e investigadora no Instituto Politécnico de Bragança, conta que já há um método pronto para implementar no terreno.“É um processo natural, no fundo, porque ele apareceu primeiro no castanheiro e os investigadores é que verificaram que estava ali uma maneira de combater o cancro. Agora é produzir essa estirpe”, realça a investigadora.Para avançar com a investigação e fazer chegar os resultados de laboratório aos agricultores da região, falta financiamento.“Estamos a trabalhar nisso para concorrer aos projectos, porque a investigação faz-se com dinheiro”, lembra Eugénia Gouveia.Entretanto a Sortegel, que produz e transforma castanha, já pôs os seus soutos ao serviço da investigação. António Borges, responsável pela gestão dos soutos da Sortegel, garante que o objectivo é ajudar os produtores a produzirem mais e melhor castanha.Para os agricultores o Ministério da Agricultura também devia ter um papel mais activo no combate às doenças do castanheiro. Manuel Fortes, produtor de castanha na freguesia do Parâmio, em Bragança, defende a criação de brigadas de intervenção para os soutos.
Declarações de investigadores e produtores, proferidas, ontem, durante o programa “Estado da Região”, aqui na rádio Brigantia.
Escrito por Brigantia