Ter, 16/07/2024 - 11:17
Realizou-se, no domingo, a sexta edição do Bragança Granfondo, a prova de ciclismo do nordeste transmontano, que no percurso mais extenso, com aproximadamente 131 quilómetros, David Mayo Vivas conquistou a terceira vitória consecutiva.
O ciclista espanhol, da Love Tiles, triunfou com a marca de três horas, trinta e quatro minutos e cinquenta e um segundos. David Mayo Vivas ficou feliz por vencer novamente o Bragança Granfondo. “A região tem bons percursos e muita animação. É sempre um bom desafio e estou muito contente por vencer outra vez”, rematou.
O segundo classificado foi Diogo Graça, também da Love Tiles, ficou a quatro minutos e vinte oito segundos do espanhol.
O melhor ciclista brigantino foi Jorge Mariz, da Penacova Ceg Reconco, que finalizou na terceira posição e subiu ao pódio com o registo de três horas, quarenta e três minutos e dezasseis segundos, ficando a oito minutos e vinte cinco segundos do vencedor David Mayo Vivas. O brigantino Jorge Mariz frisou que teve de gerir o percurso e o apoio do público local foi determinante para conseguir o terceiro lugar na geral, que foi conseguido no sprint final, na disputa com Daniel Pinto. “Foi um percurso duro, foi preciso muita preparação e gerir o esforço, nomeadamente na zona de Cidões, em Vinhais. O espírito de Bragança é incrível, com os caretos e toda a gente a puxar nós, é uma adrenalina espectacular”, vincou, dizendo que os ciclistas vão “em sofrimento” e de, repente, “surgem emoções vindas do público” que “despertam energias” e é isso que os faz “continuar e lutar por mais”.
A vencedora feminina foi Flávia Lopes, da equipa Vasconha Vouzela. Concluiu o trajecto do Granfondo, em quatro horas, quarenta e nove minutos e vinte e nove segundos. A ciclista venceu pela primeira vez. Apesar de o percurso ter apresentado alguma dificuldade, garantiu que gostou que gostou porque foi bastante animado. “Foi um percurso bastante duro, com subidas bastantes inclinadas, num sobe e desce constante. Na parte final o vento contra também não ajudou nada. Foi mesmo muito duro. No entanto, foi fantástico, repleto de animação, é uma experiência para repetir e vencer é sempre bom”, assinalou a ciclista.
Rita Reis foi a segunda classificada feminina. Terminou com a marca de quatro horas, cinquenta e um minutos e cinquenta e um segundos. Elisabete Ferreira, da Terminstac Cycling Team, ficou na terceira posição, com o tempo de cinco horas, vinte e oito minutos e trinta e sete segundos.
O vencedor do Mediofondo, com cerca de 87 quilómetros, foi Nuno Torres e a vencedora Elisabete Madeira.
Na versão Minifondo, Fábio Abreu ganhou e a espanhola Mónica Hernández triunfou no escalão feminino.
Paulo Xavier, presidente da Câmara Municipal de Bragança, não podia estar mais satisfeito com o “sucesso” da prova. “Foi uma prova de muito sucesso, voltou a ser o Granfondo mais animado do mundo”, referiu.
Segundo o autarca, esta é uma prova importante para economia da região. “Trata-se de um evento inclusivo, extremamente importante para o território. O alojamento e a restauração estiveram praticamente esgotados, criando uma boa dinâmica financeira para o concelho e para região”, acrescentou, dizendo ainda que é preciso “continuar a realizar o Bragança Granfondo, para trazer gente à terra”.
O evento teve ainda com uma caminhada solidária, que reverteu a favor da Enzonas - Associação de Caminheiros de Bragança. No sábado decorreu a prova de ciclismo para os mais novos, perto de cem crianças pedalaram o Granfondo Kids.
O espanhol David Mayo Vivas voltou a vencer o Bragança Granfondo, somando a terceira vitória seguida na competição de ciclismo brigantina, que acolheu mais de mil participantes. A portuguesa Flávia Lopes ganhou pela primeira vez no escalão feminino e o melhor ciclista da região, na versão granfondo, foi Jorge Mariz que conseguiu a medalha de bronze.