Sex, 09/02/2018 - 10:43
O objectivo é, explica a deputada do CDS Ilda Araújo Novo, evitar e minimizar as perdas de rendimento face a quebras de produção como as verificadas na última campanha.
“Dado que as alterações climáticas são cada vez mais frequentes, há dificuldades acrescidas no que diz respeito à análise de eventuais riscos associados aos fenómenos climáticos e isso traduz-se praticamente em rastos de destruição e prejuízos que é dramático para muitas das culturas que acabam perdidas por não estarem cobertas por qualquer seguros, por isso entendemos que era importante regulamentar o alargamento do âmbito das coberturas especiais a outras culturas como a da castanha que têm um peso na economia que merece uma protecção especial”, referiu a deputada.
A deputada defende que há necessidade de agir com rapidez para que o efeito negativo no rendimento dos produtores não se repita.
“Urge criar um seguro atractivo, face às notícias de que tem havido quebras acentuadas de produção e o impacto é grande na economia regional”, destacou Ilda Araújo Novo, a primeira subscritora do documento.
Os seguros especiais já estão em vigor para frutos como a pêra, maçã, tomate, citrinos do Algarve e cereja. O CDS quer agora que este tipo de seguro seja alargado à castanha, até porque é menos dispendioso para os proprietários, para além de ser mais abrangente e acessível. Escrito por Brigantia.