Qua, 31/10/2012 - 11:06
João Caldeira, que já assegura a distribuição dos filmes em vários concelhos do distrito e também já teve a cargo o cineteatro Torralta, foi contactado em Dezembro pela direcção do shopping à qual apresentaram três propostas.“A primeira proposta passava pela não digitalização das salas e pagaríamos uma renda com contratos anuais. Na segunda a digitalização das salas seria feita pelo Bragança Shopping e nós pagávamos uma renda bastante mais elevada para compensar o investimento feito. A terceira, fazíamos nós a digitalização das salas num prazo máximo de meio ano e com um contrato de 10 anos”, explica.João Caldeira acrescenta que posteriormente ainda foi apresentada uma quarta proposta, mas o negócio acabou por não se concretizar.“Nesta altura não tivemos qualquer resposta mas antes do Verão voltámos a ser contactados pelo shopping e fizemos-lhe uma nova proposta”, conta. “Era um contrato de cinco anos e uma renda fixa, com a possibilidade da digitalização das salas mediante o número de espectadores que o cinema tivesse”, explica o responsável. “Tinha ficado tudo acordado mas passado uma semana recebo um telefonema a dizer que a proposta não tinha sido aceite porque o shopping ia ter prejuízo”.Este investidor até já tinha delineado uma estratégia para atrair mais espectadores ao cinema.“Já tínhamos falado com a câmara para comprarmos bilhetes para o parque de estacionamento que iriamos oferecer aos clientes com duas horas grátis, íamos baixar o preço dos bilhetes para cinco euros e quatro para crianças e estudantes e também os preços do bar”, refere. Além disso, “já estávamos em conversações com a Castello Lopes para a aquisição do equipamento, pois seria o mais viável”.
Contactámos a direcção do Bragança Shopping, mas até ao momento não obtivemos qualquer resposta a este assunto.
Escrito por Brigantia