Qui, 05/07/2012 - 09:57
É o caso de João Gonçalves, da JG Instalações Eléctricas. O empresário diz que “as telecomunicações estão sempre com avarias, e que a câmara podia exercer alguma pressão junto da PT, para tentar resolver a situação”. “A internet é uma ferramenta essencial para o trabalho e está sempre a falhar”, conclui.Já Abílio Ramos, da Bringráfica, refere que “o que falta na Zona Industrial é sinalização nos cruzamentos”, e admite que essa é “uma falha da câmara”. Em relação à vigilância no local, Abílio Ramos diz que está em falta. O empresário confessa que “já pensaram nisso e até há uma antena no telhado, mas não está a funcionar”.Por seu lado, Eduardo Anes, da Vidraria Brigantina, diz que a Zona Industrial “tem tudo de bom”, mas lamenta “não haver uma maior concentração de indústrias”. Realça o facto de “a parte positiva ser superior à negativa”, contudo, admite que “podia haver um pouco mais de estacionamentos”.Eduardo Anes diz que o mais grave é que “o estacionamento está mal ordenado” e que se “as forças policiais fizessem mais acompanhamento viam que por vezes há aqui carros estacionados no mesmo sítio por várias semanas consecutivas”.Em relação à segurança, o empresário diz que é frequente à noite ver a PSP a patrulhar o local, mas que tendo em conta os assaltos que têm ocorrido, “provavelmente era necessária uma maior vigilância”.Eduardo Anes vai mais longe, e diz que ainda existem lotes por ocupar e que “há quem peça 20 e 30 mil contos por um lote”. Explica que “na altura em que foram atribuídos os lotes, os empresários beneficiaram de preços controlados, mediante a criação de postos de trabalho”. “Há gente que adquiriu estes lotes nessas condições e o que é verdade é que não existem lá construções nenhumas”. O empresário conclui dizendo que “há quem queira ampliar a actividade e assim não consegue”.
Os empresários da Zona Industrial de Bragança esperam agora que as entidades competentes melhorem o espaço.
Escrito por Brigantia
