Ter, 12/06/2012 - 09:30
Vítor Ferreira é morador no bairro e diz que a situação se tem vindo a agravar com o aumento da quantidade de “algodão” libertado pelas árvores.“À medida que vão crescendo a quantidade daquele algodão é muito maior. Não podemos ter as janelas de casa abertas. Não podemos estar lá fora ao fresco que aquilo parece neve a cair”, afirma Vítor Ferreira.Esta situação tem provocado problemas de saúde aos moradores.“Fui parar ao hospital duas vezes, devido às alergias. São dias que falto ao trabalho e ninguém mos paga”, realça Vítor Ferreira.Também Mariano Adão, morador no bairro, salienta que é um problema de saúde pública e lamenta o facto da Câmara ainda não ter abatido os choupos. “A minha filha tem asma e a minha sobrinha só de passar ali ficou com a cara três vezes mais e teve que levar injecções de cortisona. Isto assim não pode ser”, frisa o morador.Esta situação já foi comunicada ao delegado de saúde de Alfândega da Fé, que reconheceu que as árvores em causa despoletam situações de alergias, mas disse não poder resolver o problema.Os moradores querem, agora, que a Câmara corte as árvores. Segundo a presidente da autarquia local já foram abatidos dois choupos. No entanto, Berta Nunes diz que há moradores que não concordam com o abate e foi preciso chegar a um acordo com toda a gente. “Em Setembro vamos proceder à poda das árvores para tentarmos resolver o problema. Se as alergias persistirem vamos ter mesmo que as abater. Entretanto já procedemos à substituição de choupos pequenos que algumas pessoas tinham plantado”, explica a autarca.
A Câmara está também a pedir aos alfandeguenses que não plantem este tipo de árvores próximo de espaços públicos.
Escrito por Brigantia