Seg, 11/06/2012 - 10:18
Os expositores queixam-se da falta de procura e das toneladas do fruto que não conseguem escoar, e que acabam por ficar em armazém.“Não há dinheiro, não há gente. Vendi muito menos do que no ano passado e tenho os pomares cheios dela que vai ficar lá toda. Nem sequer há pessoal para a apanhar”, refere Altina Oliveira.“Vim ajudar uns primos a escoar o produto pois tem sido um pouco difícil dada a conjuntura económica para ver se se faz algum dinheiro”, afirma Sérgio Pinto.Opinião contrária têm os vendedores de produtos regionais, pão e pastelaria. Para estes as vendas superam as expectativas e há quem refira que a melhoria das acessibilidades, a construção do IC5, trouxe mais visitantes.“Até hoje eu não sei o que é a crise”, diz Pedro Bebiano.“Eu acho que há o dobro da gente e isso deve-se ao IC5 que foi uma mais-valia para esta vila, embora possa haver uma ligeira quebra”, considera Luís Mónico.“Está a correr bem e não nos podemos queixar”, refere Isabel Libório.
As opiniões dos expositores da Festa da Cereja dividem-se em relação às vendas. Se para uns foi um sucesso o mesmo não dizem os produtores de cereja. No entanto venderam-se sete toneladas durante o certame.
Escrito por Brigantia