Ter, 15/05/2012 - 12:10
A formação transmontana foi despromovida à III Divisão de futsal e depois de três épocas no escalão maior do futsal nacional o clube não aguentou a crise financeira que se foi instalando e só foi possível sobreviver na II Divisão graças à boa vontade dos jogadores.
Com uma equipa formada pela prata da casa e na maioria por jogadores da equipa de juniores o Académico nunca baixou os braços e chegou ao final da temporada.
Artur Pereira nunca teve o plantel a cem por cento ou por lesão ou por castigo. Para o técnico faltou ainda “experiência”, “concentração” e “confiança” para jogar num campeonato tão competitivo. As críticas às arbitragens não faltam e diz mesmo que a sua equipa foi “prejudicada” tal como são outras equipas transmontanas.
O treinador mostra-se indignado com a decisão da Federação Portuguesa de Futebol, esta temporada, em relação ao Chaves Futsal. Recordamos que os flavienses foram desclassificados pelo Conselho de Disciplina da F.P.F, devido à falta de pagamento de multas agravadas, situação que fez com que os jogos que envolviam o clube flaviense tivessem sido anulados, provocando alterações importantes na tabela classificativa. A equipa mais beneficiada acabou por ser o Farlab que aumentou a distância pontual para os seus mais directos perseguidores na luta pela subida à 1ª Divisão Nacional. Para o treinador “o Macedense foi o grande prejudicado” com esta decisão já que afastou a equipa da luta pelo título.
Agora o treinador vai descansar e garante que continua no clube se houver apoios suficientes para fazer face à participação no nacional da III Divisão de futsal. Na última temporada o Mogadouro recebeu do município 15 mil euros que só deu para a temporada porque os atletas não eram remunerados.
Sobre os adeptos lamenta o “afastamento” destes.
Apesar de todas as dificuldades financeiras Artur Pereira não deita a toalha ao chão e garante que tudo fará para manter vivo o clube.
Escrito por Brigantia (CIR)