Seg, 09/05/2011 - 09:23
A junta tinha programado um desfile em defesa dos serviços públicos que acabou por esmorecer devido à recusa da banda de música em participar na marcha.As palavras de ordem ficaram-se por meia dúzia de tarjas envergadas por crianças e pelo discurso do autarca local que pede ao povo que não aceite assegurar o serviço de correios.
“Os CTT procuram sempre alguém em quem descarregar os seus objectivos e muitas vezes entrega a particulares” afirma o presidente da junta, salientando que dessa forma “o serviço fica totalmente descontrolado porque o serviço de correios tem muita responsabilidade”.
Para além dos CTT, em causa está também o banco, a farmácia, a escola, o posto médico e a GNR.A população é que não aceita a saída destes serviços da vila.“Nem pensar! Fazem aqui muita falta” refere Berta Proença. “Eu não acho bem que encerrem porque fazem falta principalmente à população idosa” considera Cristina Veiga. Já João Português entende que “os serviços mínimos têm de ser respeitados sobretudo para as pessoas do interior que estão cada vez mais isoladas”. O presidente da junta adianta ainda que em breve vai enviar para o primeiro-ministro demissionário um abaixo-assinado a reivindicar a manutenção destes serviços.“Poderá ser enviado já amanhã. Recolhemos quase mil assinaturas e esperamos ser ouvidos” afirma Francisco Lopes.
A Feira da Rosquilha que assinalou também as comemorações do 10º aniversário de elevação de Argoselo a vila.
Escrito por Brigantia