Qui, 14/01/2010 - 09:23
O coordenador do Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo da Administração Regional de Saúde do Norte esteve presente no encontro para mostrar as principais linhas estratégicas a nível regional no combate ao tabagismo.Ficaram também os elogios ao trabalho desenvolvido pelo ACES Nordeste. “É um dos ACES cujo trabalho tem sido mais consistente e que tem evoluído tendo em conta as condições do distrito” refere Sérgio Vinagre. Mas, há pelo menos uma diminuição relativa do número de fumadores, em parte conseguida devido à nova lei do tabaco. O sucesso das consultas ronda os 20%. “É considerado positivo, as há consultas com números substancialmente maiores, mas isto prende-se muito com a capacidade de os doentes quererem ser tratados” salienta o responsável. O Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste já teve uma consulta de cessação tabágica em todos os concelhos que o compõem, mas em Alfândega da Fé e Vila Nova de Foz Côa foram interrompidas.“Há um ou centro de saúde que neste momento não têm a consulta a funcionar, porque os profissionais que tinham essas funções acabaram por sair” explica director do conselho científico do ACES Nordeste, acrescentando que agora “vamos ter de voltar a fazer formação para continuar com a equipa”. Segundo as estatísticas dos ACES Nordeste a faixa etária dos 30 aos 50 anos é quem mais procura as consultas de cessação tabágica.
Em 2009 recorreram à consulta de cessação tabágica cerca de 150 pessoas em todo o distrito de Bragança, quando existe “uma média global de 500 consultas durante o ano”. “É pouco” reconhece António Pimentel. “Gostaríamos que mais gentes estivesse sensibilizada a deixar de fumar, vamos incentivar os profissionais a falar sobre esta problemática motivando os fumadores a deixar de o fazer” adianta.
Escrito por CIR