Seg, 04/01/2010 - 10:16
O presidente da câmara, José Santos, explica que a recuperação das imagens do século XVI vai decorrer em parceria com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico.
“Obras fruto de uma candidatura entre o IGESPAR e o Douro Cultural. Mas como as coisas estavam difíceis, conseguimos sensibilizar o Banco Espírito Santo, que nos facultou 20 mil euros”, revela o autarca, garantindo, ainda assim, que a verba é insuficiente, pois os quadros “vão ser recuperados em Freixo, não saem da vila”.
Ora, esse é mesmo o desejo da população, que ainda recorda o que aconteceu na década de noventa, quando as autoridades tentaram levar um órgão para Lisboa.
“Havia cá um órgão estilo barroco, foi para baixo para arranjar e nunca mais apareceu. Por isso, agora a população tem medo que depois nem arranjados nem por arranjar”, explica um popular. Outro freixenista recorda ainda o que aconteceu há mais de uma década, quando “se tocaram os sinos a rebate e se juntou toda a vila para não deixar sair o órgão”. No entanto, concordam que “se estão estragados, os quadros devem ser arranjados”.
José Santos garante, por isso, que os quadros não vão sair da vila, mesmo que a câmara tenha de pagar mais por isso.
“Como presidente da câmara, tenho de respeitar a vontade da população. Pode ficar mais caro mas não vão sair de Freixo”, sublinha.
E para além da recuperação dos quadros, há mais obras envolvidas na mesma candidatura.
“É o problema da sacristia, dos quadros e de um pavimento que abateu. Há outras recuperações, como a igreja da Misericórdia e a do convento de S. Filipe Nery.”
Para já, ainda não há uma data prevista para o início dos trabalhos.
Escrito por Brigantia