Qui, 31/12/2009 - 09:25
“Contempla essencialmente o centro cívico, o centro escolar, a requalificação do fundo da vila, a Avenida Camilo Mendonça, o pavilhão gimnodesportivo e um polidesportivo” adianta o presidente da Câmara, José Luís Correia, acrescentando que há ainda “a repavimentação de algumas das estradas do concelho que já se encontram num estado deplorável e também a ampliação do cemitério da vila”.
João Gonçalves, líder do grupo municipal da coligação de direita, explica o voto favorável.
“É o orçamento possível dadas as circunstâncias que neste momento o limitam e por isso nós seguimos o sentido de voto que os vereadores da oposição tiveram na reunião de câmara” afirma.
Albino Gomes, líder dos membros independentes na Assembleia Municipal de Carrazeda, apresentou uma declaração de voto onde é justificada a abstenção.
“Este plano e orçamento é uma continuação de outros e isto não traz desenvolvimento nem mais-valias para a população” refere, salientando que por outro lado “também temos de dar uma oportunidade a este executivo de demonstrar as suas capacidades e relançar o concelho para os novos desafios que se aproximam e por isso não queremos ser uma força de bloqueio”.
Pelo mesmo diapasão afinou a bancada do PS. “O orçamento deveria virar-se mais para a criação de riqueza e postos de trabalho” afirma o líder da bancada socialistas, João Rodrigues, realçando que “esse tem de ser o objectivo e os líderes dos partidos políticos são dessa opinião, incluindo o PSD e aqui em Carrazeda não se tem feito nada nesse sentido”.
Este primeiro Plano e Orçamento do novo executivo da Câmara de Carrazeda de Ansiães passou na Assembleia Municipal com a abstenção de toda a oposição, que está em maioria.
Uma sessão que durou quase sete horas, o que quase constituiu um facto histórico, dado que ao longo dos últimos anos as sessões de Assembleia Municipal, que começam às 10 horas da manhã, terminaram sempre antes do almoço, algumas tendo durações de hora e meia.
Escrito por CIR