Aumentam os alunos e os pedidos de bolsas no IPB

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Ter, 10/11/2009 - 17:08


Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Politécnico de Bragança cresceu no número de alunos e afirma-se como o Politécnico que viu entrar mais jovens pelas suas portas. A revelação foi feita ontem pelo presidente do IPB, na cerimónia oficial de recepção dos caloiros.  

“É o terceiro ano consecutivo que, de facto, o IPB consegue crescer, invertendo uma tendência de decréscimo e afirmando-se a nível nacional como a instituição que mais cresceu. Nos últimos três anos houve um crescimento de 1,6 por cento em média a nível nacional e o IPB cresceu 22 por cento nos últimos três anos. É o corolário do esforço. É uma entrada de alunos gratificante para a consolidação do instituto.”

E com a entrada de mais alunos, também os serviços de acção social registam um aumento de pedidos. Mas Sobrinho Teixeira garante que os estudantes com maiores dificuldades estão a ser acompanhados.

“Ao crescer o número de alunos cresce o número de bolsas. Os nossos serviços sociais estão atentos. Todo o sistema de bolsas está associada à deficiência em termos financeiros do aluno. Mas existe depois um prerrogativa que os serviços têm de detectar situações de em que houve alteração do rendimento do agregado familiar, ou em que se note que há dificuldades do aluno. Os nossos serviços de acção social têm tido esse sinal de vigilância.”

Já o presidente da Associação Académica, Bruno Miranda, garante que as portas estão sempre abertas aos alunos que tenham dificuldades.

“Em relação aos novos alunos a Associação Académica está sempre de braços abertos para os ajudar no que precisarem. Desde o primeiro passo na procura de casa ao pedido de bolsas. A crise toca a todos mas é através da sensibilização social que conseguimos melhorar o estatuto social de várias pessoas.”

Entre os novos estudantes, reinava o espanto. Por entre guerras de cânticos entre os vários cursos, alguns caloiros confessavam-se surpreendidos com o ambiente académico da cidade, mesmo se Bragança não foi a primeira opção de candidatura.

“Bragança surpreendeu-me totalmente. Não contava que fosse assim. Amei. Nem me inscrevi para a segunda fase”, explica António Marques, que colocou Bragança no sexto lugar da sua candidatura. Nuno Paredes já tinha “ouvido falar no espírito académico” da cidade. “Destaco as amizades que se fazem”, diz. Daniela Pereira e a colega Anne Sophie Vilela confessam “adorar” Bragança, especialmente “o espírito académico”.

Este ano entraram cerca de 2 mil novos alunos.

Escrito por Brigantia