Seg, 09/11/2009 - 10:56
“O primeiro passo foi dado na reunião da confraria ibérica da castanha, em que se reflectiu sobre algumas iniciativas a promover, de entre elas o observatório. Espero que em 2010 existam os primeiros desenvolvimentos formais. Se tem que existir nalgum lado, Bragança reúne as qualidades naturais para que esse observatório se concretize.”
Jorge Nunes confessa que a ideia já é antiga.
“Não é a primeira vez que se fala no observatório da castanha e do castanheiro. A região precisa de consolidar os vários actores à volta deste produto, e é preciso que se fale com alguma precisão sobre ele: que áreas há plantadas, que doenças existem e de que forma afectam as plantações, como encontrar soluções para superar as fragilidades causadas pelas doenças, onde estão os mercados, que transformação sofre a castanha depois de sair da região…”
De acordo com Jorge Nunes, serão várias as instituições envolvidas no projecto, que trará mais-valias aos produtores.
“Um observatório da castanha é um projecto que há-de ser desenvolvido com alguns parceiros como a câmara municipal, o IPB e a confraria da castanha. Deve poder observar a fileira da castanha, desde a produção à transformação e comercialização, a parte cultural e da gastronomia, da investigação…”
Para além deste Observatório da castanha e do castanheiro, a Confraria Ibérica da Castanha também vai lançar uma revista sobre este tema, cuja primeira edição deve ser lançada no mês de Junho.
“Deverá ser algo como a apresentação da confraria. Um manual de boas práticas para os produtores, com regras simples e claras, com suporte científico.”
A terceira edição da Norcastanha reúne 27 expositores e decorre até à próxima quarta feira. Escrito por Brigantia