Qua, 04/11/2009 - 19:03
“Por exemplo, o IC5 ainda não começou, o IP2 já se vai desenvolvendo aqui e além, com algumas terraplanagens e da auto-estrada transmontana também ainda não começaram as obras. Eventualmente tudo isto pode ser um pretexto para suspender, para parar, para não fazer. Isso era uma situação desastrosa. Espero que nunca venha a acontecer.”
Todo este imbróglio já levou o deputado laranja a enviar três perguntas ao Ministério das Obras Públicas.
“Primeiro, porque é que se criou esta situação, isto é, porque é que não se pediu o visto prévio atempadamente ao Tribunal de Contas? Em segundo lugar, porque é que o tribunal de Contas não dá o visto? E terceiro, se calhar o mais importante, quantos meses de atraso já levam as obras, que estavam previstas terminar em 2011?”
E para que a situação se resolva, Adão Silva pede que sejam tomadas medidas céleres.
“As medidas que eu acho que devem ser tomadas são as que não foram no princípio: serem rápidos e diligentes, na Estradas de Portugal, para se poder começar a pagar”, disse. E há mesmo uma pergunta que lhe assalta o espírito: “Como é que foram pagos os trabalhos que já estão no terreno? Não pagaram nada? Se pagaram, fizeram-no sem o visto do Tribunal de Contas? Não pode haver pagamentos sem visto… em princípio.”
E por isso, lança um apelo.
“Temos de fazer tudo, comunicação social, autarcas, responsáveis institucionais e cidadãos, para exigir que o Governo rapidamente cumpra as formalidades legais que são necessárias, rapidamente submeta o processo a visto do TC, para que o processo siga normalmente sem vicissitudes ou de tumultos”, pede, garantindo que um retrocesso seria “um terramoto para o distrito de Bragança”.
O chumbo do Tribunal de Contas às concessões viárias do Interior Norte a deixar muitas dúvidas ao deputado Adão Silva.
Escrito por Brigantia