Seg, 01/06/2009 - 15:46
“O Governo é um avarento, é um xerife de Nottingham, é o Tio Patinhas da agricultura” ironiza o candidato explicando que “aumenta sistematicamente os impostos para a agricultura como é o caso do código contributivo com agravamentos de 6 e 7% na taxa social única” e por outro lado “não faz chegar o rendimento aos agricultores porque os subsídios não são entregues”. Os agricultores que estiveram com o candidato manifestaram as suas preocupações em relação ao futuro, salientando que são necessários apoios à produção.“Isto é uma zona de mini-agricultura que só pode funcionar se houver apoios pois nós não conseguimos vender o que produzimos” refere Eduardo Portela. “A situação está má e se assim continua vai transformar-se num deserto” afirma Aníbal Fernandes. “Foi numa boa sessão para lhe dar conhecimento dos nossos problemas para que ele nos defenda quando for para o Parlamento Europeu” acrescenta Mário Pereira. Paulo Rangel acredita que muitos dos problemas da agricultura transmontana podem ser revolvidos com a reforma da PAC – Política Agrícola Comum. “Aí vai ser decisivo a contemplação de regiões com especificidades como é esta” afirma. O candidato defendeu ainda uma maior ligação ao poder local e por isso o PSD inclui no seu programa a criação de uma Rede Autarquias Europa.Paulo Rangel explica que “todos os deputados que venham a ser eleitos pelo PSD vão defender no plano europeu todas as reivindicações de cada região portuguesas”.
O cabeça de lista do PSD às europeias em campanha por Bragança.
Escrito por Brigantia