Fundos Europeus são “Vitais” para o Nordeste Transmontano

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Qua, 27/05/2009 - 09:05


Se não fossem os fundos da União Europeia Trás-os-Montes e Portugal, em geral, não teriam o desenvolvimento a que hoje assistem. A ideia foi defendida por Vital Moreira esta terça-feira em Bragança, num conferência-debate organizada pelo Instituto Politécnico de Bragança.  

O cabeça de lista pelo PS às eleições europeias dá até o exemplo da auto-estrada para exemplificar que o dinheiro que chega de Bruxelas não fica apenas em Lisboa.

“Se Portugal não seria o que é sem a União, Trás-os-Montes seria ainda pior”afirma o candidato. “Basta ver o IPB ou o projecto da auto-estrada para justificar que os benefícios na União não se têm concentrado apenas em Lisboa ou no Algarve” acrescenta, lembrando “o que éramos em 1986 em matéria de água, saneamento, escolas, saúde equipamentos sociais”. Hoje “somos um país diferente e devemo-lo à União” defende.

 

No interior de Portugal, Vital Moreira considerou ser o local ideal para perceber a importância da Europa no que toca à coesão territorial. “Bragança que é uma região de convergência dentro do próprio país sabe o que significa este valor de coesão” afirma, acrescentando que este “é um bom lugar para saber qual é a importância de União Europeia”.

 

No Instituto Politécnico de Bragança, o candidato socialista manifestou apoio à proposta da JS para tornar o programa Erasmus acessível a todos os estudantes do ensino superior porque “actualmente o apoio financeiro é tão reduzido que faz com que ma grande parte das pessoas que não te meios próprios não pode beneficiar do Erasmus” refere.

 

O Instituto Politécnico de Bragança está a organizar uma série de conferências-debate sobre as eleições europeias, convidando elementos que integram as listas dos principais partidos.

O presidente explica a razão desta iniciativa ao afirmar que “o ideal europeu tem sido paulatinamente desvirtuado o que leva a um grande absentismo da opinião pública”.  Sobrinho Teixeira considera que “isso é mau para o país” e que o problema “tem culpas repartidas entre a classe politica e os dirigentes institucionais”.

 

O ciclo de conferências começou com Vital Moreira do PS.

Quarta-feira é a vez de Manuel Rodrigues, um dos elementos da lista da CDU.

Escrito por Brigantia