Qua, 13/05/2009 - 09:08
“O ministro do ambiente acaba de provar que não honra a pasta que lhe foi entregue porque não defende os valores naturais” refere Manuela Cunha, dirigente dos Verdes, acrescentando que “a medida minimizadora que pedem é ridícula porque estudar agora uma via alternativa é uma hipocrisia enorme” uma vez que “o caderno de encargos obrigava a EDP a apresentar uma via alternativa e não o fez”.
Manuela Cunha, dirigente dos Verdes pede mesmo aos transmontanos que penalizem o Governo nas eleições por aquilo que considera ser uma irresponsabilidade. “Nós não vamos baixar os braços lutando para que a barragem não seja construída e para que caso seja construída o Governo seja penalizado do ponto de vista eleitoral”.
Já o Movimento Cívico pela Linha do Tua considera que esta é o funeral anunciado no desenvolvimento da região. “Uma luz verde para esta barragem vai ser uma grande derrota para todos os transmontanos porque é o colocar de uma pedra tumular em cima do desenvolvimento de Trás-os-Montes” refere o dirigente.
Daniel Conde entende que o estudo para a alternativa ferroviária não é garantia que ela venha a ser concretizada. “Isso não é uma certeza, o estudo vai ser feita mas sabe-se lá se vai ser favorável ou não”.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua acredita que a EDP vai desistir da construção da barragem se for obrigada a construir a alternativa ferroviária, pelos custos que isso vai representar.
Escrito por Brigantia