Hospital da Terra Quente pronto em 2011

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Qui, 19/02/2009 - 08:20


Junho de 2009. Passa a ser esta a nova data do início da construção do hospital Terra Quente, em Mirandela. Depois de sucessivos adiamentos, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, foi anunciada a nova calendarização e apresentado o projecto definitivo daquela unidade de saúde que vai custar cerca de 17 milhões de euros e deverá estar pronta em Janeiro de 2011.  

O Hospital Terra Quente deverá começar a ser construído na primeira quinzena do próximo mês de Junho. Um ano de atraso face ao anteriormente anunciado, mas que, segundo José Silvano, permitiu encontrar um parceiro estratégico.

Um acordo de cooperação com a Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU) na gestão partilhada entre este hospital e o hospital Duque de Bragança, na capital de distrito.

 

O autarca de Mirandela, que irá ocupar o cargo de presidente da administração do hospital Terra Quente, diz que houve dificuldades que tiveram ultrapassadas para que fosse possível anunciar o projecto definitivo e calendarização deste hospital. “Quando chegou a altura de concretizar a participação em termos monetários, surgiu uma mudança do ministério que alguns privados entenderam que era um reforço do poder publico na saúde e com isso poderia haver menos possibilidades de rentabilidade deste investimento” explica o autarca de Mirandela.

Depois “também foi complicado encontrar um parceiro estratégico só de saúde que assegurasse o funcionamento do hospital”. José Silvano realça que “esta unidade pode reforçar especialidades e valências que pode funcionar complementarmente” entre Mirandela e Bragança.

 

A CESPU pretende, com este agrupamento de empresas, conseguir sensibilizar o governo português para a obtenção de contratos programa, dando como exemplo a vizinha Espanha “onde há bons exemplos de hospitais privados que trabalham fundamentalmente para o Estado e é financiado para fazer esse serviço” refere Almeida Dias, o presidente da CESPU, salientando que com isto “o Estrado tem ganhos brutais porque não tem de construir, nem contratar profissionais nem tem de se preocupar com manutenções.”

 

Manuel Lemos, representante da sociedade privada do hospital, destaca a génese que despoletou todo este processo. A criação de uma unidade que privilegiasse a saúde da mãe e da criança “que abrangerá todas as valências relacionadas com a criança e com a mulher em si, este será um ex-ilibris do hospital” afirma.

 

O Hospital Terra Quente deverá custar cerca de 17 milhões de euros, e será distribuído por 3 unidades. Hospital, cuidados continuados e Residencial Sénior, estas duas últimas serão geridas pela Santa Casa da Misericórdia de Mirandela. Ao todo estarão disponíveis 140 camas e serão criados cerca de 100 postos de trabalho.

Entretanto, amanhã será apresentado o Hospital duque de Bragança, na capital de distrito.

Escrito por CIR