Qua, 18/02/2009 - 08:20
De recordar que a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, já defendeu que a ser submersa parte da actual via, o ideal seria encontrar uma alternativa, mas também ferroviária.
Ora, António Mexia, acha que sem as vistas que a linha proporciona neste momento, de pouco servirá criar outra via-férrea.
“Se puserem uma ferrovia num sítio sem vistas não percebo muito bem qual seria o interesse dessa ferrovia” afirma o responsável acrescentando que “será estudada uma alternativa mas não nos compete a nós se essa é ou não a solução correcta”.
O presidente da EDP entende, porém, que a solução final deverá ser encontrada a partir de hoje, dia em que termina a fase de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental da barragem do Tua.
“Seja ferroviária, rodoviária, fluvial ou teleférica o importante é que as pessoas tenham as condições de transporte nomeadamente do ponto de vista turístico” afirma António Mexia salientando que “a solução vai ser determinada em conjunto com as forças locais”.
Sobre o referendo que, em princípio, vai ser realizado em Mirandela, sobre se a linha do Tua deve ou não manter-se, António Mexia é parco em considerações e remete novamente para a consulta pública que hoje termina.
“Nós queremos que as pessoas formulem a sua opinião para que haja pedagogia e que se perceba quais são os benefícios” da barragem.
António Mexia, presidente da EDP, que ontem acompanhou o primeiro-ministro, José Sócrates, numa visita às obras da barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo.
Escrito por CIR