Seg, 29/11/2021 - 09:03
Virgílio Afonso é proprietário de um bar em Bragança admite que a medida pode afastar clientes.
“Sem dúvida. Ao exigir isso do cliente é óbvio que causa transtorno. Nem se consegue fazer uma entrada fluida, normal, perde-se muito tempo”, referiu.
No entanto, o empresário concorda com a medida, até porque considera que é preferível ser obrigatório apresentar teste negativo do que voltar a fechar o estabelecimento.
“Já devia ter sido feito. Os testes são fundamentais para as pessoas estarem seguras e com confiança num espaço. Vai-se trabalhando, vai-se aguentando as coisas, se não poder ter 50 pessoas, tenho 10”, afirmou.
Os bares e discotecas também estarão encerrados entre 2 e 9 de Janeiro, como medida preventiva. Virgílio Afonso acredita que não fará muita diferença, porque em Janeiro só mesmo a passagem de ano tem impacto no negócio.
Já nos lares, Paula Pimentel, directora da Fundação Betânia, em Bragança, aguarda as directrizes da Direcção-Geral de Saúde para perceber como tudo se irá processar. No entanto, teme que os familiares deixem de visitar os idosos.
“Receio que os familiares possam limitar o número de visitas aos seus familiares nos lares. Não é propriamente agradável fazer um teste”, disse.
Ainda assim, a também dirigente da União das IPSS do distrito defende que é preciso manter os cuidados e, por isso, a prevenção nunca é demais.
“Não podemos descorar, de maneira nenhuma, de todos os cuidados e medidas que temos em mãos. Esta é mais uma medida que vem reforçar os cuidados e de forma preventiva. A propósito desta preocupação, os trabalhadores afectos às estruturas residenciais para idosos e lares também passam a ser novamente testados”, explicou.
A partir do próximo dia 1 de Dezembro, para fazer visitas aos lares, entrar em discotecas e bares, mas também em recintos desportivos é obrigatório apresentar teste negativo à covid-19 e certificado digital de vacinação.
Escrito por Brigantia