Qua, 26/01/2022 - 11:21
No entanto, o regresso à actividade, no passado mês de Novembro, após mais de um ano e meio de paragem, devido à pandemia, não foi fácil.
O número de atletas diminuiu, são quase metade, cerca de 20, daqueles que estavam inscritos até Março de 2020.
A falta de ritmo competitivo é evidente. “Perdeu-se muita coisa. Aqueles atletas que estavam a iniciar-se com sete ou oito anos estiveram cerca de dois anos parados. Agora, os atletas voltaram, muitos com algum peso, com menos vontade e há atletas que não querem competir por não se sentirem preparados”, referiu Tiago Machado, professor de natação.
A natação é considerada uma modalidade de baixo risco, de acordo com as normas da Direcção Geral da Saúde (DGS), ainda assim as piscinas municipais de Bragança só reabriram no início de Novembro de 2021 ao contrário do que aconteceu em outras localidades. “Os outros clubes da Associação de Natação do Nordeste abriram nos meses de Maio e Junho do ano passado e nós só abrimos em Novembro”.
Tiago Machado garante que é seguro praticar natação. “As condições que tínhamos antes são as que temos agora. A protecção é extrema, eu dou as aulas com máscara, há desinfecção das mãos, os atletas são divididos por pistas, quatro por pista”.
A Escola de Natação de Bragança conta com cerca de 20 atletas em cadetes, infantis e absolutos, metade do número que registava antes da pandemia.
Os brigantinos regressam às competições em Fevereiro, nos dias 26 e 27, no Torneio Cidade de Mirandela.