Qui, 30/06/2022 - 18:34
O presidente da autarquia, Benjamim Rodrigues, explica que isso se deveu a alguma incerteza causada pela pandemia. “Foi devido a uma insegurança que tínhamos sobre a realização ou não do evento. Quando fizemos o orçamento, as perspetivas não eram as melhores. Falava-se que iriamos ter um pico de pandemia por esta altura, em junho, e não quisemos arriscar. Por isso não contemplámos um orçamento específico para a feira. Em 2021, quando houve a possibilidade de se realizar o certame, tínhamos oportunidade de investir em grandes grupos musicais apelativos, com um orçamento que poderia ir além dos 200 mil euros. Este não era ano para isso, daí a ser um investimento mais módico, mas penso que é a aposta nas atividades económicas a que tem de prevalecer”, afirmou.
Estão representadas cerca de 200 empresas, de vários setores, que fizeram esgotar o espaço de exposição.
Mas poucos são de Macedo. Uma realidade que o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços (ACISMC), Paulo Moreira, gostava que fosse diferente. “Gostava que houvesse mais expositores locais porque seria uma forma bastante dinamizadora de poder levar mais longe os nossos produtos. Na parte agrícola temos representada a Cooperativa Agrícola de Macedo, a Santa Casa da Misericórdia com os vinhos, temos também empresas do setor automóvel, dos serviços, restauração, entre outros. Até baixámos ao preço da exposição, não só pelos dias, mas também para estimular as pessoas a participarem. Acho que era importante que todo o concelho fosse mais unido e não dispersasse, para que esta feira possa crescer e não diminuir”, afirmou.
Na sessão de abertura estiveram presentes a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional Isabel Ferreira, e o Secretário de Estado da Agricultura, Rui Marinho, este que considera este tipo de certame importantes também para o setor agrícola. “Estas feiras são importantes para todos. Para os produtores mostrarem os seus produtos, para contatarmos com os bons produtos que aqui são feitos, mas também para contactarmos com os agricultores e tomarmos conhecimento das suas dificuldades, para que dessa forma possamos procurar vias para minimizar esses problemas e tentar resolvê-los dentro do possível”, referiu.
Os bilhetes este ano também estão mais baratos. À exceção de sábado, que a entrada vai ter o custo de três euros, nos restantes custa dois. No domingo a entrada é gratuita.
