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Exposição tecnológica está patente no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais em Bragança

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Ter, 04/05/2021 - 09:04


Meios informáticos, tecnológicos, néons, avatares e vídeos são materiais e linguagens que se podem encontrar na exposição “Código Aberto”, de Silvestre Pestana, patente no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança.

Apesar de o nome parecer uma contradição, na inauguração da mostra em Bragança, o artista explicou que se deve ao facto de a arte estar disponível aos visitantes.

“A arte é um código que está aberto. É sempre um desafio fazer uma exposição e dar-lhe um nome. Como é uma exposição que reúne obras desde os anos 80, quando escolhemos a noção de ‘código aberto’ estamos a dizer que os elementos da compreensão não estão escondidos, mas disponíveis”, explicou Silvestre Pestana.

A exposição conta com cerca de uma dezena de peças, das últimas quatro décadas, em que a tecnologia é dominante, numa articulação com o corpo e com a linguagem.

“Há 30 anos era a fotografia e as lâmpadas fluorescentes, há 20 e tal anos era instalações em néon e hoje é as portas de garagens, os drones e os robots de limpeza”.

Silvestre Pestana já tinha exposto algumas peças em Bragança na Bienal da Gravura do Douro, mas esta é a primeira exposição em nome próprio, num espaço e em condições que o artista madeirense valorizou.

As performances, poesia experimental e artes visuais da exposição Código Aberto podem ser visitadas até 20 de Junho, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro